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quarta-feira, 11 de junho de 2025

COPACABANA

Hoje temos algumas fotografias de Copacabana que estavam perdidas no acervo.


FOTO 1: Copacabana nos seus primórdios, com a igrejinha lá no alto da pedra.


FOTO 2: A Praça Malvino Reis, atual Praça Serzedelo Correa. Foi aberta pela Companhia do Jardim Botânico e era onde ficava a estação de bondes, na esquina da Rua Barroso, atual Rua Siqueira Campos.


FOTO 3: Já vemos lá na esquina da Rua Francisco Otaviano o prédio do Cassino Atlântico.


FOTO 4: Provavelmente comemorações da Semana da Asa com salto de paraquedistas.


FOTO 5: Barcos da Colônia de Pesca do Posto 6 à época da duplicação da Avenida Atlântica.


FOTO 6: Pipas tradicionais de Copacabana. Época da construção do interceptor oceânico e da duplicação da Avenida Atlântica.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

ESCOLAS

 

FOTO 1: Esta fotografia é de 1962 e mostra o prédio de uma escola no Jacarezinho. Alguém saberia identificar o nome dela?


FOTO 2: O Jardim de Infância Marechal Hermes fica na Rua Capistrano de Abreu nº 1, em Marechal Hermes.


FOTO 3: Imagem da Escola Francisco Alves, na Rua da Passagem nº 104, Botafogo, no ano de 1971. Ficava na esquina da Travessa Pepe. Atualmente tem como endereço a Travessa Pepe nº 77. Não consegui descobrir a história completa, pois há citações para este endereço de Escola Lygia Uchoa de Medeiros, substituído por Escola João Saldanha.


FOTO 4: Identificada como Escola João Ribeiro, nesta fotografia há um cartaz que comunica a mudança do local de funcionamento para a Escola República do Peru, na Rua Arquias Cordeiro. Qual seria o endereço da Escola João Ribeiro?


FOTO 5: Escola Rio Grande do Sul n Engenho de Dentro, à Rua Adolfo Bergamini nº 201.


FOTO 6: Inauguração da Escola Augusto Magne, em 1966, na Travessa Abilene, Cidade de Deus. 

Conheci o Padre Augusto Magne durante meu período como aluno do Colégio Santo Inácio. Faleceu naquele ano de 1966, meu último no colégio. Era um jesuíta filólogo, figura fundamental para o ensino de latim no Brasil.

Falava português, francês, grego, alemão, inglês, italiano, espanhol, latim, romeno, além de alguns dialetos. Suas aulas eram muito apreciadas.


FOTO 7: Vemos a entrada da Escola Joaquim Nabuco, na Rua Dona Mariana nº 148, em fotografia de 1961. O sorveteiro da Kibon era colega do "Madureira", que estacionava sua carrocinha na calçada do Santo Inácio.

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Agradeço à Ana pela lembrança do 20º aniversário da primeira postagem do "Saudades do Rio" no provedor TERRA.
Anteriormente o "Saudades do Rio" já vinha sendo publicado no fotolog.net e no Multiply. Por muita insistência do Conde di Lido, em 09/06/2005, migrou para o TERRA, onde já estavam muitos fotologs dos amigos.
No final de 2013, com o fim do TERRA, passou para o UOL uns poucos anos, vindo finalmente para o BLOGGER.
Os primeiros a comentar neste post há 20 anos foram a Julinha, o Conde di Lido, o Tumminelli, entre outros. 


sábado, 7 de junho de 2025

DO FUNDO DO BAÚ: AUTOMÓVEIS

 

O primeiro Dodge da vida do JBAN fotografado na Rua Assunção.

Do acervo do Rouen, foto do Simca Chambord do pai de meu colega de colégio Alain, fotografado na Av. Oswaldo Cruz.

O DKW Belcar do pai do pimpolho Derani, fotografado na Rua Paula Brito.

O Gordini de Monsieur Rouen, quando panfletava contra a extinção da PANAIR.

O Fusca do Dinho e da Maria Helena a caminho da praia para surfar.



O Fusca do pai do Gustavo Lemos nas areias do Castelinho.


O DKW da família do GMA na Praça Eugênio Jardim, Copacabana.


O Kaiser de meu avô no Jardim de Alá. A colorização é de quando o Conde di Lido começava a mexer com as tintas.


Antes do Kaiser, na década de 40 meu avô tinha este Pontiac, na garagem da Rua Barata Ribeiro.


O "Bode Velho" do JBAN e o Chevrolet do Jason no Alto da Boa Vista.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

VOANDO PARA O RIO

A postagem de hoje é uma cópia do "Voando para o Rio", do JBAN. Qualquer dia desses vou pedir a ele a autorização...

A Aéropostale foi uma companhia aérea pioneira, especialmente conhecida por seu serviço de correio aéreo entre a Europa, África e América do Sul. Fundada em 1918, por Pierre-George Latécoère, a empresa, que inicialmente se dedicava à fabricação de vagões, logo se tornou um marco na aviação. 

Em 1933, a Aéropostale foi dissolvida e suas operações foram incorporadas a outras companhias, dando origem à Air France. O escritor Antoine de Saint-Exupéry, autor de "O Pequeno Príncipe", também esteve envolvido com a Aéropostale, como piloto e engenheiro. 

Aproveitando o serviço de pilotos veteranos da Primeira Guerra Mundial, a Aéropostale ofereceu rotas aéreas entre a França, África e, posteriormente, América do Sul, onde serviu cidades do Brasil, Uruguai, Argentina e Chile.

Foram construídos somente no Brasil, 11 campos de pouso completos, com hangar, sala de pilotos, transmissores sem fio e aeródromo em cidades como Natal, Recife, Maceió, Caravelas, Vitória, Rio de Janeiro, Santos, Florianópolis, Pelotas e Porto Alegre.

Conta nosso amigo Rouen que, em 1933, Aéropostale fundiu-se com outras companhias aéreas (Air Orient, Société Générale de Transport Aérien, Air Union, and Compagnie Internationale de Navigation) para criar a Air France. 

O monomotor de marca Latécoère apresentado é um modelo Laté 28 que operou a partir de 1925 da Europa para a América do Sul. Este desenho deve ser antes de 1928, pois a aeronave não possui flutuadores e sim trem de pouso. Os flutuadores foram colocados, para burlar uma lei francesa de 1928 que proibia o sobrevoo do Atlântico de aviões terrestres (hidroavião pode, c’est le fameux un, sept, un). 

No cenário ainda não temos o Ed. Pimentel Duarte que seria construído 8 anos depois. 

Em 1927, Marcel Bouilloux-Lafont, empresário radicado no Brasil compra 94% das ações da Latécoère e a rebatiza como Aéropostale. A proposta da Aeropostale era, na onda mundial de popularização da aviação, estabelecer linhas de conexão para o serviço aéreo postal.


A Aeropostale inicialmente usou as instalações do Campo dos Afonsos como sua base no Rio, mas como o local era muito sujeito a nevoeiros (o pessoal do Zeppelin também reclamava desse problema), eles construiram uma pista de pouso na Baixada de Jacarepaguá. Essa pista posteriormente passou para as mãos da Aeronáutica e hoje é o Aeroporto de Jacarepaguá. Na época, para se chegar ao campo de pouso, pegava-se uma lancha voadeira na Barrinha que seguia pelas lagoas da região até o local da pista. 


Inicialmente, as correspondências chegavam da Europa ao Brasil por navio, sendo depois distribuídas a partir de Recife. Apenas em 1930 foi realizada a primeira travessia do Atlântico Sul por avião, feito realizado pelo piloto Jean Mermoz. Dentre seus pilotos, destaca-se também o nome de Antoine de Saint-Exupéry, famoso por sua obra "O Pequeno Príncipe", que retratou também em livro os primeiros anos da companhia em seu romance "Voo Noturno".

Saint Exupéry e seu Late 28 sobrevoam o Pão de Açúcar e o Forte São João em 1928. Vemos a Praia do Forte São João, entre a Praia Vermelha e a Urca. 

 Informações do site "Novomilenio" "A aviação francesa também se destacou no litoral brasileiro: a Compagnie Génerale Aéropostale, que fazia a linha postal entre Toulouse, Casablanca e Dacar, pretendia estender sua linha para Natal, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Santiago do Chile. Para isso, os primeiros testes começaram na década de 1920 a 1930. 

Em 1/3/1928, foi inaugurado o primeiro serviço aeropostal entre a França e a América do Sul, pela rota de Toulouse a Dacar, onde a mala postal era transferida para um navio rápido especial que a deixava no Recife, continuando-se o percurso por avião até Buenos Aires. 

Em 16/4/1928, ocorreu o primeiro vôo noturno entre Rio de Janeiro e Buenos Aires, pelas mãos de Jean Mermoz, que nos dias 12 e 13/5/1930 realizou também a primeira travessia do Atlântico Sul por avião comercial, a bordo do hidroavião Laté 28.3 F-JNQ Comte. de La Vaulx, ligando São Luís do Senegal a Natal/RN." 


Mapa da rota entre a França e a América do Sul, através do Estreito de Gibraltar, costa da África até Dakar, a travessia do Atlântico até Natal e dali pela costa do Brasil, até o Rio de Janeiro. Dali o voo continuava até Buenos Aires e Chile por cima dos Andes, um outro momento de grande risco, onde os pilotos e máquinas testavam seus limites. 

Em vermelho vemos "Florianópolis", adicionada por mim ao mapa. Ali pousou Saint-Exupéry na Praia do Campeche.


quarta-feira, 4 de junho de 2025

BARRA DA TIJUCA

Há pouco mais de 50 anos a Barra da Tijuca era assim. Quem comprou terrenos lá por esta época certamente se deu bem. É uma região diferente. Muitos implicam com o "american way of life", com o "Sorria, você está na Barra", com a idolatria a Miami, com a "Estátua da Liberdade", com a ausência de calçadas, com as distâncias, etc, etc.


FOTO 1

FOTO 2


FOTO 3

FOTO 4


FOTO 5

segunda-feira, 2 de junho de 2025

PRAIA DO FLAMENGO

 

FOTO 1: O Hotel Novo Mundo ficava na Praia do Flamengo, esquina da Rua Silveira Martins. Vemos aquelas etiquetas que, antigamente, eram coladas nas malas de viagem.


FOTO 2: Foi construído no final da década de 1940, em função da então próxima Copa do Mundo de 1950. Era propriedade da família de Gumercindo Fernandes e ficava localizado em frente aos jardins do Palácio do Catete. Na época, era rente ao mar, apenas separado pelas pistas e um muro que tinha a mesma característica desde a Praia de Botafogo.



FOTO 3: Postal mostrando um engarrafamento em direção ao Centro. À direita vemos aquele atracadouro que existia em frente ao Palácio do Catete. Nesta época, ainda antes do Aterro, eram comuns as ressacas nesta região. Eu mesmo vi algumas, com a água do mar respingando nos automóveis.


FOTO 4: Era habitual delegações de times de futebol ficarem hospedadas no Hotel Novo Mundo. Nesta foto vemos o Pelé, na véspera de um jogo, junto da mureta da Praia do Flamengo, com o Aterro em construção. Hoje em dia, com qualquer jogador transformado em "superstar", tal cena é impossível.

Também era um hotel muito procurado por autoridades dada a proximidade do Palácio do Catete e do centro da cidade.


FOTO 5: Os leões em bronze, que ficavam junto da portaria do Hotel Novo Mundo, foram esculpidos por Henri Alfred Jacquemart.


FOTO 6: Esta fotografia, de autoria de nosso amigo Rouen, foi publicada no "Arqueologia do Rio" em 2007, com o seguinte texto:

"Os leões que ornamentam a entrada do hotel novo Mundo já estiveram em outro local, a saber : o Hotel Novo Mundo foi construído em uma área onde havia a "Escola de Meninas" da Baronesa de Geslin, com o endereço Rua Bela do Príncipe, atualmente Rua Silveira Martins."


FOTO 7: Gravura mostrando o prédio onde funcionava o Colégio de Meninas da Baronesa de Geslin. O colégio originalmente era no Largo dos Leões, antes de funcionar na Rua Bela do Príncipe, no Flamengo. 

Podemos ver que eram quatro leões, dois em cada portão. 

Este colégio era dirigido pela Baronesa de Geslin, auxiliada por Mme. Julia de Geslin, tendo como professores o Barão de Geslin, Pardal, Cruz, Julia Malheiros, Francina Macon, Delminda Macon, Mme. Sophia Emery, Miss Lamour, Mme, Luiggi Elena e Miss Jackson.

Segundo o "Almanak Laemmert", os colégios femininos somente poderiam ser regidos por senhoras ou religiosas que provassem estar nas condições exigidas para professoras públicas, ou seja, deveriam exibir, se fossem casadas, a certidão de casamento; se viúvas, a de óbito de seus maridos/ e se separadas destes, a certidão da sentença que julgou a separação, para ser avaliado o motivo que originou a dissolução do casamente. As mulheres solteiras só poderiam exercer o magistério tendo 25 anos completos de idade, salvo se ensinassem na casa de seus pais e estes fossem de reconhecida moralidade.

A capacidade profissional das professoras deveria ser avaliada em exame oral e escrito, versando sobre as matérias e métodos de ensino, e, uma professora pública ou uma senhora deveria ser nomeada pelo governo para avaliar as candidatas acerca da capacidade para o ensino dos diversos trabalhos de agulha. 

Em 1871 o colégio da Baronesa Geslin tinha 165 alunas matriculadas, sendo 40 estrangeiras. A Baronesa Geslin chamava-se Eleonore du Authier, que veio para o Brasil e se casou com Georges Leuzinger, o famoso fotógrafo.

domingo, 1 de junho de 2025

DO FUNDO DO BAÚ

                      ANTEONTEM, ONTEM E HOJE, por Helio Ribeiro

Postagem 2 de 2

Esta postagem é continuação da anterior e nela trataremos de objetos diversos.

Tal como na postagem anterior, as fotos não terão texto associado. Fica a critério dos visitantes tecer comentários para elas. Para indicar a foto à qual se refere o comentário, indique o número da foto e acrescente a letra A, B ou C para ser referir ao estágio de anteontem, ontem e hoje, respectivamente. Exemplo: “Foto 4 A” indica a aparência de anteontem da foto 4.

Vamos a elas.

 

FOTOS 1 ==> GELADEIRAS





FOTOS 2 ==> CAMAS





FOTOS 3 ==> FERROS DE PASSAR ROUPA





FOTOS 4 ==> LÂMPADAS







FOTOS 5 ==> FOGÕES







FOTOS 6 ==> VASOS SANITÁRIOS





FOTOS 7 ==> TELEVISORES





FOTOS 8 ==> TELEFONES





-----  FIM  DA  POSTAGEM  ----